quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Show do David Guetta em São Paulo (part I)

Eee aí galera, como vocês estão? Hoje vou contar como foi o show do David Guetta que ocorreu dia 17 de janeiro de 2015, no pavilhão do Anhembi, como também seus pontos positivos e negativos. Nesse primeiro post vou contar mais sobre a estrutura e o espaço envolvido ;) .Mas antes tenho que fazer algumas ressalvas. Os preços estavam R$ 130 (meia) e 260 (inteira) para a pista comum, enquanto a pista Premium estava R$ 180 (meia) e 360 (inteira).  De inicio posso dizer que esse foi o primeiro que eu fui com 18 anos, e o cenário é outro comparado com outros que a faixa de idade é menor (é outro clima). Só para constar >fui de pista Premium :-D


Chegando no Anhembi, pensei que o show seria naquele espaço aberto em que a maioria dos shows são realizados, mas não, seria naquele lugar fechado onde acontece a bienal do livro, isso ocorreu devido aos ensaios das escolas de samba que já estavam acontecendo no local. Começou a me bater um desespero, essa seria minha primeira experiência de show em lugares fechados. A fila de espera era única e como chegamos cedo ficamos próximos do início.
O evento era para maior de idade (+18), porém eu presenciei pessoas menores acompanhadas de responsável, mas foi um caso raro, pelo site e organização a entrada de menores mesmo com acompanhante era proibida. Achei sacanagem que recolheram nossos ingressos que eram muito bonitos (queria deixar como recordação, para uní-lo com os outros ingressos de shows que já fui) e trocaram por uma pulserinha neon. A pulseira era legal... mas queria o ingresso também, oxe.


O espaço estava muito legal: palco, espaço de alimentação (tinha Bob’s= milkshake de ovomaltine) e de bebida, embora eu ache que a pista Premium pegou uma parte muito grande e a pista comum ficou muito para trás, além dos camarotes vermelho e azul que ficavam na lateral esquerda e direita respectivamente estavam bem afastados do palco. A vantagem do camarote era que tinha um pouco menos pessoas, assim como o luxo e facilidade de pessoas que andavam frequentemente vendendo alimentos e bebidas sem ter a necessidade de descer, para ir no caixa e retirar o pedido.  O espaço de alimentação estava muito diversificado e foi a primeira vez em um show que encontrei tanta variedade, os que mais me chamaram atenção foi: Temaki e X-burguer acompanhado com fritas. Os preços estavam apimentados como é de costume em qualquer show. O Bar era amplo de grande extensão, onde vendia água, refrigerante, bebidas alcoólicas diversas e energéticos. Como não bebo nada com álcool nem reparei o que tinha direito nem o preço, mas a água e refri estavam R$ 6. O atendimento no começo quando não tinha quase ninguém estava muito rápido.
Essa foi a primeira vez que eu fui num show que não era aqueles banheiros químicos, era banheiro público normal, mas para quem já usou o primeiro não vai ter dúvida que o segundo é bem melhor (luxo) kkkk. Como usei o banheiro logo quando entramos no local, ainda tinha papel higiênico, sabão, papel para enxugar a mão e não tinha fila, que maravilha né. A ventilação lá dentro não foi muito eficiente, pois no inicio já estava um pouco abafado, e mesmo saindo umas gotículas de água junto com o ar ventilado era quente.

Essa foi uma pequena preliminar sobre show, próximo post com momentos de tensão, desentendimentos, cansaço, mas de muita energia, empolgação e emoção. Não percam!!!

domingo, 25 de janeiro de 2015

Qual cursinho fazer? (Part II)

Como combinado aqui está a parte da minha amiga Bia (linda), que fez cursinho na Fea-USP. Espero que ajude todos os vestibulandos, e muito Obrigada pela participação Beatriz:


"Bom, o acredito que o ano passado não foi fácil pra ninguém –digo a quem se dedicou, obviamente- no meu caso foi escola de manhã, curso técnico à tarde e cursinho aos sábados, foi bem cansativo!  Aos sábados quando ia pro cursinho eu saia de casa às 4:50 da madrugada para chegar no cursinho às 6:50 (as aulas se iniciavam as 7:30, mas como demora para passar os ônibus, eu tinha que pegar esse horário para não chegar atrasada). Até a metade do ano, quando acabaria meu técnico, eu chegava em casa umas 18:40, e tinha que tomar banho, comer e depois ir fazer coisas da escola, que era prioridade, fazer algo do TCC e tentar fazer algumas coisas do cursinho (resumos, resolução de exercícios etc.) o que era bem complicado pois nunca fui de estudar à noite e dormir bem tarde, para mim, era sinônimo de ficar morta ao cubo no outro dia, então era meio complicado, mas o que eu podia fazer, eu fazia. Depois que meu técnico acabou, eu chegava em casa por volta das 13:00 e comia algo e depois ia estudar, confesso que foi complicado se adaptar novamente a ficar em casa e estudar, milhares de vezes o cansaço batia e você tinha que dar seu máximo, que em muitas vezes não parece ser o máximo e você (é modo de falar, se refiro a mim! Haha) pensa “Poderia ter me dedicado mais...”. Isso quando não bate aquele sentimento de tristeza, vestibulandos entendem, e vem os pensamentos, “E se eu não conseguir?”, “Nossa, meu pai e minha mãe estão investindo, o que tem e o que não tem, em mim e se eu não passar?”, “Estou fazendo as coisas da escola e minhas coisas do cursinho estão acumulando, e agora?”, dentre outros milhares de dilemas da vida. Não é fácil! Mas quem disse que seria? Esses são dilemas comuns e que sempre acontece com alguém, acalme-se, você não é o único.
No quesito de fazer cursinho no terceiro ano, eu lhe faço as seguintes perguntas: “Você tem base suficiente?” quando digo base, me refiro ao básico das matérias, por exemplo, fração, potenciação etc. em matemática? Sabe o que são as classes de palavras em gramática? Sabe notação científica de física/matemática? Me referi a tais assuntos pois como já disse eles são a BASE o mínimo do mínimo que você deve saber para não se complicar lá na frente. Não temos como dar sequência a um conteúdo mais difícil sem saber o básico, caso contrário, você ficará perdido e não entenderá nada. Em muitos momentos nas aulas do cursinho eu não entendia diversas coisas que sempre tentava fugir (alô matemática!) e não tem como, quer curso concorrido? Se dedique meu caro (a), não tem como deixar algo pra trás.
Caso você tenha base, já é um belo começo! Mas na minha humilde opinião, se eu pudesse faria o cursinho só após o final do ensino médio! SEMPRE digo o cursinho supeeeeer me agregou ano passado e claro, dá para se observar o que eu fiz ou não, o que dá para melhorar, etc. é um acréscimo bem grande se comparado com alguém que faz pela primeira vez e não sabe das suas dificuldades, o que fazer primeiro etc. Mas se você puder, tiver condições, disponibilidade, etc. faça após o ensino médio, assim não terá de se preocupar com mil coisas da escola, técnico ou qualquer outra coisa, a não ser o conteúdo do cursinho que deverá ser estudado.

Para finalizar (aleluia, eu sei que falo/escrevo demais, desculpem-me!) eu digo uma coisa, NÃO DESISTAM DOS SEUS SONHOS, é difícil? É. Você vai chorar e ficar doido se não conseguir responder uma questão? Vai. E quando a matéria acumular? Vish. Mas pense na sua recompensa. Se isso for realmente seu sonho, corra atrás e dificuldades (seja financeira, as suas dificuldades nas matérias, pessoas que não acreditam em você –esses são os invejosos que queriam ter 1% da sua coragem pra correr atrás dos seus sonhos, etc.) vão aparecer, mas faça de tudo e derrube-as. Se aquilo ainda toca seu coração, batalhe. Nada é impossível! ACREDITE EM SI MESMO! VOCÊ PODE, VOCÊ CONSEGUE! Espero que eu tenha ajudado alguém, precisando é só chamar! Tchau! :D "

O que vocês acharam do post? Podem fazer qualquer pergunta que eu converso com minhas amigas para me ajudarem a responder. Agora só falta o comentário da Bruna, aguardem....


quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Qual cursinho fazer?

Ooooiiieeeeeee!!! FELIZ ANO NOVO, a todos.
Dedico esse post principalmente para todos os interessados no assunto assim como os vestibulandos que tem muitas dúvidas relacionadas aos cursinhos. Aqui irei abordar 4 cursinhos bem conhecidos, como: Objetivo, Etapa, Poli e FEA-USP. Eu e minhas três amigas: Beatriz, Bruna e Glaucia, nos aventuramos a fazer cursinho no 3° ano do ensino médio, e temos muito para contar a favor de nossas experiências e dificuldades. Todas as três fizemos o ensino médio completo na Etec Profª. Dra. Doroti Quiomi Kanashiro Toyohara (Etec Pirituba). 
Esse ano não foi fácil para aqueles alunos que fizeram o último ano da escola, pois além de estudarem para a escola, e seus cursos extras, ainda tiveram que dedicar um pouquinho do seu tempo livre para revisar matérias dos anos anteriores. Tudo isso ainda não representa as dificuldades desse aluno, pode-se contar também com a pressão da família para que esse conseguisse passar num vestibular.
Por isso, esse post tem a finalidade de ajudar as pessoas que estão passando por essa fase, e que principalmente, querem lutar para alcançar seus sonhos e a tão sonhada entrada numa faculdade pública, pois tudo, exatamente tudo, depende de nós e da nossa força de vontade. 
Então.... Fiz uma pequena entrevista com minhas amigas para saber o que elas acharam dos seus respectivos cursos >>> Eu fiz objetivo, a Glaucia cursinho da Poli, a Bruna Etapa e a Beatriz FEA-USP. Let’s GO!

Larissa Dias, 18 anos (Ciências Biológicas)

Como você teve conhecimento do cursinho? 
Eu fiquei sabendo pelos meus amigos da escola, que tinham feito a prova para bolsa. Como estava no final do 2° ano do ensino médio eu nem pensava fazer, mais fiquei interessada, e resolvi fazer a prova e conhecer o lugar.

Quais foram os critérios levados para a sua escolha?
Bom, eu escolhi fazer no objetivo pela qualidade do ensino que é amplamente divulgada, mas também levei em conta o valor do curso e a localidade. Como escolhi fazer de noite, para ter a tarde livre para estudar para a escola, o preço com o desconto que consegui ganhar na prova ficava quase o mesmo que o cursinho da Poli. Para ir para lá só precisaria pegar um ônibus ou até poderia ir de metrô.

O que você achou das aulas? Do material? Dos Professores?
 As aulas são espetaculares, a primeira semana foi inesquecível para mim!! As aulas ao mesmo tempo que são muito corridas também são bem puxadas, mas os professores conseguem tornar algo que você achava muito difícil, em algo extremamente fácil e compreensível. Eu posso dizer que as aulas são bem dinâmicas e com muito conteúdo, por isso é importante dar uma revisadinha para não se esquecer de alguns detalhes. Toda aula tem um assunto chave em que resolvemos exercícios de nível fácil, médio e difícil, e com base neles tem muitos exercícios para serem resolvidos com resoluções comentadas no site do cursinho, o qual você terá seu login. Desse modo, você pode além de ver as respostas dos exercícios tarefa, pode acessar seu desempenho nos simulados e resoluções desses. Quanto ao material... nunca recebi tanto livro na minha vidaaa! Kkkkk. As mães piram na bagunça. No período noturno recebemos apostilas de teoria e de exercícios junto com fichas resumos, só não recebemos livros textos (apenas os alunos que estudam de manhã e tarde), mas quando precisamos deles podemos pegar emprestado na secretaria. São ao total de 7 apostilas de exercícios e teoria, 4 apostilas de revisão, 2 fichas resumos, 2 cadernos com exercícios do Enem, e 2 livros com as obras literárias pedidas na FUVEST/Unicamp. Tudo isso recebemos no decorrer do ano aos poucos. O professores são excelentes, a maioria se formou na USP, e ensinam de um jeito leve e divertido. Eles te incentivam a estudar, além de fazer você não perder a esperança e confiança em si mesmo. Como estudava de noite, muitas pessoas estavam sempre cansadas, por causa do dia duro de trabalho e sempre os professores conseguiam manter a sala atenta, acordada e alegre.

E quanto a sala de estudos?
 Poucas vezes eu fui à sala de estudos, mas ela é grande com mesas para estudo e computadores para pesquisa. Tem que ficar atento com o horário de plantão de professores para tirar suas dúvidas.

Tem atividades extras como aulas especiais e palestras diferenciadas?
 A maioria das aulas especiais acontece na unidade na Paulista como aulas de filosofia e sociologia, e várias palestras relacionadas a temas atuais que acontecem no país e no mundo. Palestras sobre as obras literárias da FUVEST/Unicamp acontecem em dias específicos, assim como aulas de redação aos sábados. Há as aulas especiais de acordo com a carreira escolhida nos sábados de manhã.

Qual a frequencia dos simulados? Fazê-los lhe ajudou na hora do vestibular?
 Os simulados acontecem sábado à tarde quando uma apostila é finalizada em sala, para revisar o conteúdo aplicando exercícios de nível dos vestibulares. Tem também testes que simulam segunda fase dissertativa dos vestibulares e acontecem em datas específicas também. Minha semana era muito corrida, não conseguia estudar para revisar o conteúdo. Mas esses simulados serviram para adquirir resistência, saber regular o tempo e que matérias você deve fazer primeiro, saber como ganhar tempo. Eles foram uma base de como se sairia no vestibular de verdade. Posso dizer que me ajudou sim, pelo menos a manter a tranqüilidade e ficar mais atento/esperto. tem vários tipos de simulados no objetivo que simulam o ENEM, FUVEST, UNESP e UNICAMP no decorrer do ano.

Além da escola e cursinho você fazia algum outro tipo de curso?
Sim, fazia inglês aos sábados de manhã. Era puxado, pois estava no nível avançado e a duração das aulas era de 2 horas e meia. Muitas vezes depois do inglês, só dava tempo de almoçar e ir direto para  cursinho fazer simulados que duravam 4 horas e meia.

O que você mais gosta do seu cursinho? O que você acha que deve melhorar?
 Eu adoro os funcionários e professores que estão sempre dispostos a te ajudar e incentivar a não desistir, diante de todas as dificuldades. As aulas eram muito empolgantes que me incentivavam a não parar de estudar. Na minha opinião, acho que deve ter uma atenção individual para as dificuldades que o estudante tem ao realizar os simulados, dando dicas ou sugestões de exercícios para melhorar essa dificuldade. Tirando isso adorei fazer Objetivo.

O que você recomenda para os vestibulandos?
Manter o foco! Vai aparecer em seu caminho tentações para desviar seu foco e sua atenção, essa é uma estrada perigosa que precisa de muita dedicação. Por isso você deve fazer as coisas com moderação e estabelecer metas. Lembre-se que você terá que fazer alguns sacrifícios, não será fácil. Mas sempre que desânimo bater lembre-se o porquê você resolveu se aventurar nessa jornada e siga em frente. Todos os cursinhos têm o mesmo fundamento, basta você estudar e se dedicar, correr atrás que tudo vai dar certo.

Conte-me como foi ter essa oportunidade nesse ano.
Posso dizer que não foi nada fácil para mim. É muito puxado fazer escola e cursinho, pois é muito conteúdo para aprender numa rotina muito corrida e apertada. Tive que fazer vários malabarismos para entregar tudo a tempo (trabalhos, lições e provas) e ainda fazer alguns exercícios do cursinho. Cada minuto do dia era importante para eu adiantar algo que faltava fazer. Todos os dias, conseguia dormir no máximo do máximo 5 horas quando chegava cedo em casa. O meu psicológico estava me prejudicando no começo, pois queria fazer tudo, e se não fizesse ficava me cobrando muito. O resultado disso foi muitas noites mal dormidas, muito cansaço, fraqueza, doenças e baixa auto estima. Apesar de tudo isso, fazer cursinho me fez ver a vida de outra maneira, dar valor a todos os momentos, não se sobrecarregar muito para não sofrer depois, não reclamar da vida, pois muitas pessoas não tiveram essa oportunidade que eu tive esse ano, e dar valor a família, amigos e as pequenas coisas. Percebi que passava muito tempo estudando e não dava muita atenção à minha família. Muitos momentos eu perdi, porque estava ou na escola ou no cursinho. Nos poucos dias que eu faltei, tudo me fazia feliz, estar em casa com meus pais, passar mais um tempinho com eles e conseguir conversar. Muitas vezes pensei em desistir, mas a vida é assim mesmo. Alguns sacrifícios são necessários e valem a pena.

O que você recomendaria para os estudantes do 3° ano do ensino médio: fazerem cursinho agora ou não?

Então, isso é muito relativo de pessoa para pessoa, que vai depender da sua força de vontade e disposição. Eu recomendo para as pessoas que são extremamente organizadas e responsáveis, pois essas não terão tanta dificuldade em receber tanto conteúdo, permanecendo com o foco e o ritmo da escola. O cursinho vai te ajudar muito no vestibular, vai aumentar suas chances de se sair bem, embora você não consiga se dedicar tanto e pegar todo o conteúdo necessário. Mas se você não estiver com vontade de fazer ou não tiver condições, espere para fazer quando acabar a escola, pois você irá conseguir focar mais e pegar mais pesado, e até se sair melhor. Para finalizar queria dizer que foi graças ao cursinho que consegui passar para a segunda fase da Unesp e Fuvest! Unicamp não deu ainda, mas vou continuar lutando, estudando para conseguir alcançar meus objetivos.


Glaucia Pedroso, 17 anos (Artes Cênicas)


Como você teve conhecimento do cursinho? 
Meu primo já tinha feito o Cursinho da Poli e falou super bem dos professores e do lugar, assim como a colega de trabalho da minha amiga também disse, aí eu decidi pesquisar sobre ele. E eu ainda lembro de quando eu era pequena ter pensado que era relacionado à boneca Polly Pocket e pensado "eu quero estudar aqui" (KKKK)

Quais foram os critérios levados para a sua escolha?
Dentre os cursinhos que eu vi o Cursinho da Poli é o que tem a mensalidade mais acessível, o que foi de suma importância pra convencer meu pai a pagar. Além disso é o lugar mais perto de casa, com qualquer ônibus eu chego lá em cerca de  trinta minutos, e como eu sou estressada com horários era ótimo porque eu almoçava na escola e chegava bem cedo pra pegar um bom lugar na sala. Além disso o Cursinho da Poli era o única que oferecia oficinas culturais, eu participei da oficina de teatro e adaptamos a peça "O Santo Inquérito" para a Mostra de Artes, no início de novembro.

O que você achou das aulas? Do material? Dos professores?
Eu sabia que cursinho era bem diferente da escola normal, mas mesmo assim estranhei um pouco no começo. As aulas são bem mais intensas e o conteúdo mais pesado. E as apostilas só aumentam, minha única reclamação é que elas são de capa mole e fica meio difícil de mantê-las em bom estado com tanta correria, mas os exercícios são de várias universidades, de todos os níveis de dificuldades e bem atualizados. Além da parte de sugestões de filmes, livros, etc, tem a sessão 'ágora' e 'roda de leitura' que trazem textos para debate, o que ajuda a gente a formar nosso senso crítico. Os professores também são uns amores, não se importavam de te ajudar com um exercício no intervalo, muitos até sentavam no chão com o aluno pra resolver uma questão mais chata, tiram todas as dúvidas, nos davam dicas e ótimas motivações, assim como os plantonistas super simpáticos.

E quanto a sala de estudo?
As cadeira é dessas com mesa, eu não gosto, mas agora em todos os lugares é assim então ajuda a gente a se acostumar. E são cerca de 200 pessoas por sala, por isso era bom chegar cedo. E o ar condicionado na minha sala é bem forte e eu sinto muito frio, então mesmo com 30ºC na rua eu levava meu moletom pras aulas.

Tem atividades extras como aulas especiais, palestras diferenciadas?
Sim, no Cursinho da Poli tem a aula do "Aprender a Conhecer" onde dois professores dão aula juntos, no meu caso, Química e Geografia. E durante o ano acontecem varias palestras sobre diversos assuntos, como a Trajetória de Jornadas Profissionais que são diversos profissionais que vão explicar mais de suas carreiras, área de atuação e do mercado de trabalho. Em 2014 também teve uma palestra com o Raí, o jogador de futebol e até com o prefeito Haddad. E também tem as sessões de cinema com o comentário dos professores. Além do Show dos Professores na véspera da Fuvest, eu me diverti muito vendo professores e plantonistas cantando Sidney Magal, Pokémon e até  Rage Against the Machine.

Qual a freqüência dos simulados? Com que freqüência você os fazia?
Eu acho que o Cursinho da Poli oferece poucos simulados, são cerca de um a cada dois meses. E alguns dias depois, você pode retirar seu gráfico de desempenho. Eu só fiz dois no primeiro semestre e os da segunda fase. Fui bem até.

Fazê-los lhe ajudou na hora do vestibular?
Sim, porque é um treino, te ajuda a perceber no que você ainda tem dificuldade, assim como te ajuda a criar estratégias de chute, porque você tem que saber resolver a prova além de saber como usar a teoria na prática, e também a se acostumar com a linguagem dos vestibulares que é bem diferente da escola.

Além da escola e cursinho você fazia algum outro tipo de curso?
Inglês, no período da noite. Então pra poupar tempo eu ia da escola pro cursinho, ás vezes tinha teatro e saia correndo pro inglês... Era corrido, mas eu não me arrependo.

O que você mais gosta do seu cursinho? O que você acha q deve melhorar?
Eu realmente gosto do clima de lá, cursinho te dá muita liberdade. Você tem um monte de coisa pra estudar, mas você vai no seu tempo, parte de você intensificar ou relaxar o ritmo e você só tem um prazo: final de novembro. Mas o mais importante é o diferencial do Cursinho da Poli, as palestras, os debates, a Mostra de Artes, como o próprio cursinho diz ele é um "cursinho pré-universitário". A universidade é muito mais complexa do que a gente imagina, então lá eles têm uma preocupação com a nossa formação crítica e política, e não se esquecem da nossa bagagem cultural. Acho que todo lugar tem seus defeitos, né? Mas acho que o Cursinho da Poli poderia oferecer mais simulados.

O que você recomenda para os vestibulandos?
CALMA!! KKKK É um momento bem delicado e muito estressante da nossa vida, mas o importante é não desistir porque É POSSÍVEL. Se vocês querem fazer escola e cursinho, beleza, saibam que vocês vão amadurecer muito mais, a responsabilidade é maior e o tempo bem menor. E é importante vocês não negligenciarem a escola, não adianta entrar em primeiro na USP e reprovar na escola...  E no cursinho se preparem para uma enorme reviravolta, os conteúdos serão mais pesados e vocês vão reaprender coisas que já sabem , mas do jeito fácil. Eu aprendi no primeiro bimestre que tem uma forma super fácil de resolver equação do quarto grau! Vocês vão descobrir isso lá. 

Me conte como foi ter essa oportunidade de experiência nesse ano.
Eu amei. Fazer cursinho e terminar a escola me amadureceu muito. Ficar o dia todo fora de casa foi cansativo, mas não me arrependo. Como meu curso é integral acho que vai me ajudar a aguentar o pique (caso eu passe - o cursinho infelizmente não nos ensina a controlar a ansiedade para o resultado da prova). O cursinho também me deu uma força na escola: reforçou o conteúdo e me ajudou a gabaritar duas provas de Química, por exemplo.

O que você recomendaria para os estudantes do terceiro ano do ensino médio: fazerem cursinho agora ou não?
Acho que vai de cada um e da nota de corte também. Pra quem tem muito pique ou tem nota de corte baixa, acho legal fazer a escola e o cursinho juntos. E se a sua nota de corte é alta, não desanime se você não passar de primeira.

Minha nota de corte é meio alta na Fuvest e na Unicamp, mas nesse ano eu passei bem acima da nota de corte da Unesp... 



Por hoje é só. Agora queria que, vocês leitores, sintam-se a vontade de fazer perguntas para alguma dúvida ou interesse. E para você que talvez queira compartilhar suas experiências dessa fase, pois seria bem interessante. SE VOCÊ QUISER COMENTAR E EU POR ACASO NÃO RESPONDER MANDEM NO MEU TWITTER @LARIDIASSOUZA ;). Por último, queira lhes informar que o próximo post vai conter os comentários das minhas amigas Bruna e Beatriz, respeitando suas privacidades e expressão de opinião. 
E para você vestibulando... bons estudos!!!